Hoje estamos rodeados por milhares de aplicações que tem por objetivo facilitar as nossas vidas, nos mantendo mais produtivos e conectados.

Por exemplo, se precisamos nos locomover de um ponto à outro, utilizamos o Uber. Se queremos chamar um taxi, utilizamos outro aplicativo que nos permitirá encontrar o taxi mais próximo. Da mesma forma temos a Netflix em nossas televisões, que nos permite assistir aos filmes ou series de nossa preferência, assim como as redes sociais em nossos telefones celulares, que nos ajudam a saber como estão nossos amigos e familiares, praticamente em tempo real. Tudo isso é muito bom, não é mesmo?

Essas comodidades vieram pra ficar e são bem vindas, especialmente se utilizadas com moderação. A grande questão aqui é que essas ferramentas possuem donos, que são os intermediários (centralizadas), os quais tornam todos esses serviços mais caros pra quem paga, e menos rentáveis para quem presta. Isso faz com que todos esses serviços tornem-se financeiramente insustentáveis com o passar do tempo. Vejam o caso da Uber e da Netflix que são deficitários e enfrentam muitas dificuldades para mudar essa situação.

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    Identificado esse problema (e alguns outros de cunho moral) estão surgindo opções para substituírem essas aplicações “consolidadas”, que se propõem a prestar o mesmo serviço mas que custará mais barato para quem usa e será mais rentável para quem presta. Isso acontece através da descentralização dessas aplicações, tornando a experiência de pessoa para pessoa (prestador x cliente) e se tornando financeiramente possíveis pela diminuição/inexistência de intermediários, deixando assim a operação menos custosa e mais atraente.

    Chamamos essas soluções de dApps – Descentralized Applications. Existem algumas plataformas para a construção dessas soluções, cada qual com suas peculiaridades, mas todas em busca de serem a solução completa para esse mercado. Essas peculiaridades e a concorrência tem feito que cada uma destas soluções estejam se especializando em determinados segmentos, como games, aplicações financeiras entre outros. As mais conhecidas são: Ethereum, Eos, Tron, Tezos e Cardano – com destaque para o Ethereum, que possui algumas das principais dApps, assim como a maior quantidade de aplicações descentralizadas em uso.

    De acordo com a “The General Theory of Decentralized Applications” (Teoria Geral das Aplicações Descentralizadas), um aplicativo para ser classificado como um dApp, deve seguir 4 principios: 

    1- O aplicativo deve ser completamente de código aberto, deve operar de forma autônoma e sem entidade controlando a maioria de seus tokens. O aplicativo pode adaptar seu protocolo em resposta às melhorias propostas e ao feedback do mercado, mas todas as alterações devem ser decididas por consenso de seus usuários.

    2- Os dados e os registros de operação do aplicativo devem ser armazenados criptograficamente em uma blockchain pública descentralizada para evitar pontos centrais de falha.

    3- O aplicativo deve usar um token criptográfico necessário para acessar o aplicativo e qualquer contribuição de valor dos mineradores deve ser recompensada nos tokens do aplicativo.

    4- O aplicativo deve gerar tokens de acordo com algum algoritmo criptográfico que atuam como prova do valor da contribuição de usuários do sistema.

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